Ufologia e Xamanismo – O contato com os semelhantes cósmicos
Primeiramente vamos mergulhar no universo do xamanismo, termo que é de origem siberiana, baseado no conceito do saman, que identifica “aquele que é inspirado pelo espírito”, “aquele que não perdeu a conexão, a integração”.
O xamanismo teve a sua origem há milhares de anos, quando nossos ancestrais decidiram superar todos os obstáculos impostos no caminho da evolução. Através da integração com o meio ambiente, confiança e determinação descobriram as fórmulas que iriam garantir a sua sobrevivência. Não possuíam tecnologia avançada, mais com a necessidade de vencer e sobreviver, criaram técnicas naturais, se organizaram, desenvolveram e ativaram plenamente seu poder pessoal. Os guerreiros antigos, utilizavam toda a força do seu universo interior e uma enorme integração com a natureza, as quais o xamanismo decodificava e direcionava em prol de sua sobrevivência e sucesso.
O xamanismo possibilitou um maior senso de comunidade, união, organização e disciplina, além de uma maior autoconfiança, integração ambiental e conexão, tudo torna-se sagrado na espiritualidade natural. As formas existentes na natureza eram então respeitadas como sendo espíritos que formavam uma única família, uma lição que poderíamos aplicar nos dias de hoje para melhorar todas as nossas relações. Também foi responsável pelo surgimento de várias técnicas de cura, estratégias, filosofia e artes.
Várias técnicas muito antigas são utilizadas até hoje, reconhecidas por comunidades científicas, outras com características tradicionais milenares reconhecidas popularmente, enfim o importante é que essas maravilhosas técnicas naturais e evolutivas ainda estão sendo utilizadas e com certeza, sempre serão utilizadas pela humanidade em seus processos de cura.
O xamanismo é muito profundo, é uma linda filosofia de vida, onde honramos e agradecemos ao Todo a possibilidade de estarmos aqui, neste Planeta Mãe Escola, evoluindo, crescendo, respeitando toda a existência, resgatando a integração com o Mãe Natureza. Os guerreiros da luz tem como missão buscar a paz, saúde, sucesso, equilíbrio entre corpo, mente e espírito e ampliar sua visão sobre tudo. Sabemos que cada um de nós temos a responsabilidade de escrever sua história pessoal de forma harmoniosa e integra, permeadas pelo perfume do amor.
Integração com a natureza:
No xamanismo, reconhecemos que somos uma semente, um micro-universo de infinitas possibilidades, nos preparando a todo instante para se tornar uma árvore bela, viçosa e frutífera.
O Xamanismo é a síntese da espiritualidade, da integração e da essência divina. Não tem nenhuma conotação religiosa, pois é universalista e onde seu “templo” é a própria mãe natureza.
Praticar xamanismo é buscar a excelência espiritual, é enxergar a realidade existente por trás dos conceitos e se harmonizar com as marés naturais da vida, valorizando a essência e não a forma, ampliando assim sua consciência ecológica planetária, reconhecendo a importância de cuidarmos muito melhor da Mãe Terra, pois sabemos que o nosso lindo planeta está gritando e se faz necessário assumirmos nossas responsabilidades para termos uma qualidade de vida verdadeiramente melhor, respeitando a nossa geração e as gerações futuras, lembrando sempre que o nosso “planeta Terra não é descartável” . Para isso precisamos repensar de forma coerente sobre nossos hábitos, buscando exercer atitudes muito mais responsáveis. Para que aconteça realmente uma mudança de consciência, em todos os níveis de atividade, a prática é necessária. “Não basta saber, é preciso aplicar; não basta querer, é preciso fazer.” A prática estabelece contato com outros planos de consciência, a fim de resgatar a espiritualidade natural, a re-conexão com estas forças da natureza que está presente ao nosso redor e alcançar o despertar da felicidade plena, divina.
Assim, seguindo o fluxo da integração total, o Céu torna-se o Pai que ensina o caminho das estrelas e das origens ancestrais. A Terra torna-se a Mãe que ensina os caminhos das relações, das integrações e da evolução na matéria.
O grande Avô é o Sol que, com seu sorriso caloroso, ensina todos os dias a sabedoria dos ciclos e do círculo da vida. Então a Avó Lua com sua serenidade, ensina a arte de sonhar e os mistérios que iluminam os caminhos pelas noites da vida. As Árvores e Vegetais tornam-se o Povo em Pé; as Águas, o Povo das Águas; o Trovão, o Espírito do Trovão; as Pedras, o Povo de Pedra e todos os Animais tornam-se os Irmãos mais jovens, cada um com sua medicina particular. Tudo possui uma energia vital, uma força, um espírito, tudo tem o toque de Deus.
Este é o caminho mágico da integração consigo mesmo e com a natureza, com todos os seres em geral onde o valor maior é o sentir.
Quem está neste caminho sagrado abençoa, compreende e respeita todos os seres, pois fazemos parte de uma grande Tribo Estelar.
E assim, reconhecendo que fazemos parte desta ampla Tribo Cósmica, reconhecemos que o homem evolui constantemente, mas quase sempre dissociado, desconectado da sua verdadeira essência e desconhecendo suas ligações com a natureza terrestre e cósmica.
Somos bem mais do que seres humanos seguindo suas vidas cotidianas e rotineiras. Somos uma raça que tem ancestrais comuns e uma ligação ainda pouco conhecida com outras espécies cósmicas, que há milênios nos observam e esperam o momento de entrarem em contato conosco.
O Xamanismo diante da sua sabedoria natural e universalista, reconhece que o Mitakye Oyasin* está cada vez mais presente em nossas vidas, ou seja “honrar todas as nossas relações” e com isso permite restabelecer as ligações perdidas e conquistar o verdadeiro conhecimento sobre nossa função na Mãe Terra e no universo como um todo.
Os irmãos Nativos de várias partes do mundo, já sabiam disso há séculos e vêm praticando rituais que aproximam o homem da natureza e de seus semelhantes cósmicos.
No contexto dos nativos brasileiros existem vários relatos do contato com “Seres das estrelas”, certa vez conversando com alguns índios Kalapalos do parque indígena do Xingu, eles me relataram terem contato com esses “Irmãos das estrelas” e terem recebidos ensinamentos preciosos para aplicarem em suas vidas e assim ampliarem a qualidade de vida em todo contexto tribal.
Segundo a mitologia dos nativos Kaiapós, habitantes da região amazônica do Brasil, há gerações e gerações, vindo da Serra de Pukato-Ti, uma serra considerada misteriosa sempre coberta por brumas, apareceu pela primeira vez na aldeia um personagem mítico denominado pela aldeia de Bep-Kororoti, trajando Bô, traje que cobria dos pés à cabeça. Este Ser trazia também Kóp (a borduna trovejante), espécie de clava de que se servem os nativos para defesa e ataque.
Seguindo o relato, os índios que na época viram esta Presença Extraterrestre, correram para a selva, protegendo as crianças e mulheres, enquanto alguns guerreiros davam combate ao suposto invasor. Mas as armas utilizadas pelos Kaiapós mostravam-se frágeis e o intruso, para demonstrar seu poder, as vezes apontava sua borduna trovejante em direção à uma árvore ou pedra destruindo-as totalmente.
Após este incidente, os índios acostumaram-se com a presença deste Ser, que passou a usar um traje mais justo e também deixando seu corpo parcialmente exposto. A sua beleza, a sua brancura e simpatia foram cativando e atraindo a todos nativos e assim, tornaram-se amigos.
Bep-Kororoti foi se tornando com o passar do tempo em um autêntico Mestre Estelar, ensinando a construção de uma Ngó-be (oca cerimonial), onde os homens se reuniam todos os dias para cerimonias diversas sempre com orientação do Ser Estelar que já estava totalmente integrado com a tribo.
Esta Presença Extraterrestre orientava sobre técnicas de Agricultura, Astronomia, Medicina, assim como também orientava os jovens, ajudando em seu crescimento e amadurecimento evolutivo.
Quando era necessário atuava também no processo de caça auxiliando os irmãos nativos.
Este mito revela que após um longo período de convivência com os Kaiapós, certo dia Bep-kororoti, vestiu novamente seu Bô, traje resplandecente, subiu até o alto de uma montanha e, de repente, em meio a um grande estrondo, como um trovão, subiu para o céu, envolto em nuvens flamejantes, aparentemente um OVNI, deixando calcinado o local de sua partida. Em memória deste mestre cósmico, os Kaiapós vestem, em suas cerimônias festivas, máscaras e roupas de palha, que denominam de Bô, feitas sob o modelo utilizado no passado por Bep-Kororoti. Torna-se empolgante o fato de tais vestes serem muito semelhantes, na forma, aos nossos modernos trajes espaciais.
No contexto Nativo Americano, existem também relatos de que as Plêiades são também de proveniência preferido dos Sioux. Eles formam uma etnia muito interessante. Afirmam que o vale das Black Hills, as “Colinas Negras” entre Wyoming e a Dakota do Sul, representam um círculo estelar, eles afirmam que “tudo aquilo que está sobre a terra, está nas estrelas e tudo aquilo que está nas estrelas está sobre a terra”.
Ao lado da área, nas extremidades de Rapid City aponto uma montanha cortada conhecida como “a torre do diabo” imortalizada por steven Spielberg no seu filme “Contatos Imediatos de Terceiro Grau”, onde não por acaso o cineasta imaginou o desembarque dos alienígenas. As Black Hills refletem sobre a Terra diferentes constelações e estrelas, Plêiades até o cinturão de Órion. Os Sioux sempre chamaram as Black Hills de “a planície do coração” dando a essa definição um particular significado místico e afetivo. O fato curioso é que, quando o satélite Eros filmou e fotografou esta zona de uma distância de 700 milhas aproximadamente, descobriu-se que ela tem realmente, o formato de um coração. Como os Sioux poderiam saber disso, é um grande mistério.
Nos mitos dos nativos americanos Chickashaw, fala-se dos Iyaganasha, “pequenas e potentes criaturas, capazes de dar saltos incríveis e de se tornar invisíveis”. Frequentemente os Iyaganasha são associados aos misteriosos desaparecimento de seres humanos, que são levados para uma terra desconhecida, onde recebem instruções sobre ciências ocultas e então, são devolvidos à sua gente.
Nasedo é o termo pele-vermelha para indicar os alienígenas. “entre os nativos Hopi, Apaches e Cherokees permanece a lembrança de antigos relatos sobre seus deuses vindos do céu que teriam trazido para eles as leis, as suas experiências evolutivas, a sua ajuda de uma forma geral e que, uma vez realizado este feito, retornaram para o céu e mantendo contato com os anciões das tribos”.
O nativos Hopi, reconhecem como ídolos o povo dos Katchinas, os mestres do Caminho Azul**, divindade à qual eles atribuem fenômenos naturais e místicos. Os Hopi afirmam que os Katchinas são seus civilizadores, os mestres vindos das estrelas em tempos ancestrais, para presentear a civilização através de mensagens, que fazem parte até hoje nos cantos e nas danças sagradas nativas.
Uma tecnologia moderna que foi vista e relatada pelos nativos, era chamada de “o pássaro trovão” que também é comparado a uma grande tartaruga sagrada voadora a qual desceram seres evoluídos, chamados de Katchina.
A utilização das penas nos trajes indígenas também estaria ligada a um culto de origem estelar. As tradições Hopi afirmam que estes costumes vinham das estrelas, dos homens pássaros.
Os seres cósmicos desceram sobre a Mãe Terra naquele momento que os peles-vermelhas, chamam de “o templo da criação”. A entidade que se manifestou aos nativos norte-americanos foi chamada de “Mulher Novilho Búfalo Branco”, este ser fez a sua primeira aparição em épocas remotas para instruir de forma ampla o povo escolhido, trouxe um saber cósmico que pode ser percebido pelos rituais clássicos da suas crenças e que influenciou a formação do modelo de vida social e de conexão espiritual dos nativos.
Um chefe Hopi, também acreditava que “os outros planetas fossem habitados” e que as preces dos peles-vermelhas fossem ouvidas lá em cima.
Entre os indígenas Navarros também estão bem vivas histórias legendarias e cultos ancestrais, relacionados à contatos com seres avançados e que foram divinizados. Na Califórnia, o Death Valley, ou “Vale da Morte”, é chamado pelos Navarros Tomesha, a “Terra Flamejante”. Os Navarros afirmam que Tomesha é habitada no subsolo desde de que a Mãe Terra era jovem. Os habitantes são Hav-Musuvs que “viajam a bordo de canoas voadoras” e que fazem movimentos no ar comparado com o movimentos das águias.
É evidente a qualquer pessoa, com o mínimo de imparcialidade, a existência do componente ufológico como agente inspirador no contexto nativo universal.
“Que o Grande Mistério, o Pai Céu, revele-se cada vez mais em nossos corações”.
Que Todos tenham uma boa vida!
Abraços de luz!
•Mitakuye Oyasin*: Saudação xamânica, utilizada pelas tradições nativas da América do Norte, que significa: “Por todas as nossas relações!”. É proferido em várias cerimônias para honrar todas as nossas conexões com a teia da vida, com tudo o que existe. Todas, sem exceção. Isso é muito abrangente… Estão inseridas neste mantra aquelas pessoas de nosso convívio, todos aqueles que cruzaram e cruzam os nossos caminho no dia a dia, com seus ensinamentos, sejam eles quais forem. Aqueles que vieram antes de nós. Aqueles que virão depois de nós. É honrar aos nossos amparadores, nossos mentores, toda a Mãe Natureza, o Grande Espírito… Está impresso neste mantra, honrar o sagrado através de nós. Ou seja, quer dizer que não estamos apenas realizando as práticas para nosso beneficio próprio, mas para benefício geral de tudo e de todos. Vamos dizer que é uma afirmação de que Somos Todos Um!
•Caminho Azul ou Trilha Azul**: Plano Espiritual